quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

coisa 2

Uma coisa que até há algum tempo eu tinha uma certa dificuldade em entender, era o facto de não haver ligações marítimas nas condições que se deveriam julgar necessárias a um certo desenvolvimento tanto apregoado pelos governantes destes torrões de terra no Atlântico plantados, e refiro-me concretamente ao grupo central do arquipélago, e quem fala de marítimas, fala de aéreas, pois a mobilidade das pessoas e das mercadorias, é factor preponderante e essencial na base desse desenvolvimento, sendo assim uma das suas principais bases de sustentação. Hoje ao chegar ao Alto das Covas em direcção a S. Pedro, fitando o horizonte e apesar da meteorologia apontar para um dia nada de especial, ao verificar que via mar até S. Jorge que se apresentava com uma silhueta magnifica em tons de inverno, cobrindo parte da ilha do Pico que se impunha com a sua montanha  rematada com o branco fazendo o contraste perfeito entre o céu salpicado aqui e ali por umas nuvens apaziguadoras, o mar tranquilo e as ilhas sossegadas, enfim o equilíbrio perfeito que só a natureza nos pode proporcionar. O postal não é uma coisa do outro mundo, mas ajuda-me cada vez mais a entender o não interesse que se façam muitas coisas aqui pelo grupo central, afinal esta lagoa de mar que tem cinco ilhas no seu interior, nunca poderá competir de igual com outras que por aí existem.

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